23.01.2020 - Inter-Mamata – Repórter fotográfico
santomense – Hospitalizado no Barreiro – Mas “A
luta continua até à porta do cemitério! Não se
pode deixar a “samba morrer” – Confiante de
que possa regressar, em breve , ao amado
país, pelo qual se tem batido, através das suas
exposições fotográficas, para que a UNESCo
reconheça seu o património etnográfico e
arquitectónico de S. Tomé e Príncipe
Jorge Trabulo Marques - Jornalista - ALÉM DO
CONTEÚDO, QUE LHE ENVIO - MAIS
IMAGENS VIDEOS E PORMENORES
Visitá-mo-lo, ao fim da tarde, do passado
domingo, no serviço de cirurgia do Hospital
do Barreiro, onde deu entrada, nos serviços
de urgência, por via uma perturbadora
complicação intestinal. E no pâncreas, que o
deixou muito combalido .
No dia da nossa visita, ainda desconhecíamos
o resultado dos vários exames que lhe foram
feitos, mas vimo-lo animado e confiante de
que vai ultrapassar o pesadelo, que o
surpreendeu: pois diz que “ a luta continua
até à porta do cemitério! Não se pode deixar
a “samba morrer” e recorda-nos um antigo
proverbio africano que diz que a cobra
quando se levanta, poe-se de pé até morrer!”
São
Tomé está comigo e eu sou de S. Tomé e a
gente vai puxando, vai lutando, vai rolando
e vai perseguindo, com dinamismo, com acção
e lealdade! Tudo o que possa fazer para
levar o meu S. Tomé ao mundo!
“Um abraço a todos os amigos que me apoiaram
em Lisboa e que vão continuar apoiar-me, com
um agradecimento do coração”
Está satisfeito com assistência médica
hospitalar, que diz ser boa, confiante
de que, dentro de pouco tempo possa
regressar a casa, à sua querida ilha
para continuar, de novo, a sua missão,
em levar a imagem de São Tomé e
Príncipe, ao mundo. Pois considera que,
uma das suas grandes apostas, é defender
o Tchiloli, Formiguinha de Boa Morte,
defender o Kiná, além de alguns motivos
da dança típica, batendo-se,por isso,
através da sua exposição fotográfica,
que conta expor noutras capitais da
CPLP, em defender o património
arquitectónico existente nas duas ilhas,
em S. Tomé e Príncipe, tendo igualmente
apontando vários edifícios que diz
merecerem ser classificados pela UNESCO
na entrevista que me concedeu, no
encerramento da sua exposição, no G7X,
pouco dias antes de subitamente adoecer
e ser internado no Serviço de Urgências
do Hospital do Barreiro
INTER-MAMATA – UM MESTRE DA FOTOGRAFIA
SANTOMENSE
47 anos de profissão e 43 de comunicação
social, estes os anos dedicados à fotografia
de S. Tomé e Príncipe, pelo repórter António
Amaral, mais conhecido por Inter-Mamata, uma
referência na fotografia e no jornalismo em
S. Tomé Príncipe: sem dúvida, a
sensibilidade e a humildade de um talentoso
fotojornalista,
que, tem feito da sua vida, um verdadeiro
sacerdócio em prol da divulgação, através da
imagem fotográfica, não só dos
acontecimentos mais importantes do seu país,
como do património paisagístico, artístico,
cultural, religioso e histórico – Ele está
sempre onde o momento ou o instante deve ser
perpetuado
Depois de ter apresentado um conjunto de
35 fotografias, no Centro Cultural
Português e no Centro Cultural do
Brasil, em S. Tomé, o repórter sénior da
Agência de Notícias STP-Press, quis
também apresentar a mesma exposição, no
salão nobre do G7 + na capital
portuguesa, organização
internacional, intergovernamental, que
tem por objetivo promover a entreajuda
de alguns dos países mais vulneráveis do
mundo, com a sua sede europeia em
Lisboa.
A
referida exposição, que foi inaugurada
no dia 21 de Dezembro, ou seja, na data
em que se comemoravam quase cinco
séculos e meio após a chegada dos
navegadores portugueses, à Ilha de S
Tomé, por João de Santarém e Pero
Escobar, terminou no passado dia 30, com
um conjunto de fotografias que mostram a
arquitetura, o folclore e demais
aspectos do património cultural de São
Tomé e Príncipe.
Em declarações que nos prestou,
no dia do encerramento ,
Inter-Mamamata, disse-nos que a sua
exposição deverá ser também
apresentada no Gabão, na Guiné
Equatorial, em Cabo Verde e em
Angola.