Governo Leva Tratados Depositados
na União Africana ao Conhecimento da População
Santomense

São Tomé,23 Out.19 (A Voz de São
Tomé) - Este encontro multidisciplinar, é um
momento impar para que os Departamentos
governamentais, as Instituições Profissionais,
Cívicas e os Mídias, neste Comité, se
comprometam da necessidade de redobrarem e
concentrarem todos os esforços para que a
contribuição e a participação de todos possam
realmente traduzir-se numa mudança de
comportamento e de uma maior implicação e
apropriação de São Tomé e Príncipe, afirmou a
Vice-Presidente deste Comité Ivete Correia, no
Salão Nobre dos Ministério dos Negócios
Estrangeiros.

A titular da pasta Justiça,
Administração Pública e Direitos Humanos, Ivete
Correia Lima fez esta declaração esta
terça-feira durante a abertura da reunião de
trabalho do «Comité Nacional e Observatório para
Transposição de Tratados da União Africana em
São Tomé e Príncipe».
A política do atual Governo
baseia-se na salvaguarda dos direitos,
Liberdades e garantias fundamentais da pessoa
humana consagrada na constituição e nas leis da
República, sustentou que o respeito e o
cumprimento escrupuloso das normas constituem a
melhor via de salvaguarda dos direitos humanos.
“As sessões de trabalho que irão
decorrer no âmbito desta atividade, não poderão
ser vistas como uma mera conformidade, mas sim
oportunidade a não ser desperdiçada, pois,
servirão para monitorar e avaliar os progressos,
facilitar a harmonização das políticas e
decisões nacionais relacionadas com a
transposição dos tratados da União Africana
retificados pelo Arquipélago Santomense;”
sublinhou a Ivete Lima.

“ Este encontro serve para
revermos o quadro da implementação do projeto em
curso, projetarmos ações para a próxima etapa”
garantiu a Vice-Presidente sublinhando que “ é
imprescindível a capacitação técnica jurídica,
aquisição de boas práticas a fim de podermos
incorporar no nosso ordenamento jurídico, as
normas dos tais instrumentos”.
Este é um projeto orçado em 15
milhões de dólares. Mas até ao momento só
existem um pacote de 7.000 milhões de dólares do
Reino da Suécia e o PNUD com 1.milhão e Meio de
dólares, totalizando «Oito Milhões e Meio de
Dólares Americanos»; que é capitaneado a partir
de Adis Abeba pela União Africana, até o ano
2021.

O elo de ligação para São Tomé e Príncipe, temos
um especialista da Guiné-Bissau, Kanil Lopes,
que está a monitorizar esta iniciativa local da
Carta Africana da Juventude, Carta dos Direitos
e Bem-estar da Criança, Convenção da União
Africana Sobre a Prevenção e o Combate À
Corrupção, Carta Africana dos Direitos Humanos e
dos Povos, Protocolo de Maputo Sobre os Direitos
das Mulheres em Africa, Carta Africana Sobre A
Democracia, As Eleições e a Governação e o
Acordo Que Institui A Zona de Comércio Livre
Continental Africana; que é favorável no ponto
de vista do Governo de Jorge Bom Jesus em São
Tomé e Príncipe.
Na sua intervenção a
Representante do PNUD, disse que “ o nosso apoio
à criação e participação neste Comité é uma
clara demonstração de que este organismo das
Nações Unida não deixará de poupar esforço para
que o projeto. Acelerando a Ratificação e a
Domesticação dos Tratados da União Africana
possa assistir as autoridades do País a
facilitarem o acesso de todos os segmentos da
população”

Em nome da sua organização
“manifestou a vontade de ver concretizado os
dois principais objetivos deste encontro”,
tendo-se referido “ o de analisarmos os
progressos realizados até então pelo projeto e o
de delinear com eficácia e eficiência a
estratégia de implementação do plano de trabalho
para 2020;” enfatizou a senhora do PNUD.
Em termos de Objetivos e
Resultados Esperado nesta reunião
multissectorial, tem o objetivo geral de
permitir aos membros do Comité Sectorial
nacional de apoio à Domesticação dos Tratados da
União Africana, bem como aos do Observatório
Nacional sobre a Transparência e Combate à
Corrupção de conhecer o grau de realização das
atividades do projeto após a primeira reunião de
institucionalização que teve lugar recentemente
no dia 1 de julho.

A Ministra da Justiça e
Vice-Presidente do Comité, Ivete Lima Correia,
já lançou o desafio local e agora, tem as bases
para trabalhar e informar a população dos seus
direitos e deveres a cumprirem, tornando o mais
difícil e transforma-lo em mais fácil, na cidade
capital, nos Distritos e a Região Autónoma do
Príncipe, para durante os três anos o Comité
consiga passar as mensagens e continuar a
caminhar sozinho.
O Referido Projeto inclui Senegal
e Burkina Fasso para Africa Ocidental, Quénia
para Africa do Leste e Corno de Africa,
Moçambique para Africa Austral, Tunísia para
Africa de Norte e São Tomé e Príncipe para
Africa Central.
Recorda-se que São Tomé e
Príncipe aplicou toda velocidade e conseguiu
depositar os Tratados no Cofre da União Africana
em Junho, depois do Lançamento deste projeto nos
dias 29 e 30 de Janeiro 2019 na capital de São
Tomé.
RR
Fim VST