São Tomé e
Príncipe Pretende Ficar Menos Dependentes da
Importação de Primeira Necessidade Neste
Arquipélago

São Tomé, 27Ags.19 (A Voz de São
Tomé) - O Ministro da Agricultura,
Desenvolvimento Rural e Pesca, Francisco Ramos,
afirmou terça-feira que São Tomé e Príncipe
pretende ficar menos dependentes da importação
de bens de primeira necessidade e muitos deles
de qualidade duvidosa e sermos capazes de
aplicar a integração da nutrição nas legislações
e regulamentações de comércio nacionais e
regionais.
Francisco Ramos, fez esta
declaração em representação da Ministra do
Turismo, Cultura, Comercio e Industrias; no
quadro da abertura do Seminário de
sensibilização sobre a “ Validação do Roteiro e
do Plano de Acção de Implementação do Acordo de
Facilitação do Comércio inserido nos países da
África Central” que decorre no Hotel Praia até a
quinta-feira, com a assessoria dos
Representantes da Comissão Económica dos Estados
da Africa Central, Membros do Comité Nacional de
Facilitação do Comércio, Directores e Quadros
Técnicos dos Serviços da Administração central
do Estado.

O Ministro defende a promoção das
cadeias de valor dos alimentos locais com vista
a fomentar o comércio entre Países que tenham
desafios semelhantes ao arquipélago santomense.”
Por isso, sempre afirmamos que os desafios que
temos pela frente exigem de todos nós muito
trabalho, empenho profissional, unidade,
disciplina e muito rigor no que fazemos em cada
um dos nossos postos de trabalho;” enfatizou.
A população santomense estimada
em 200.000 habitantes em que mais de 28,6%
possui uma renda inferior a 1,25 USD/dia;
altamente vulnerável à choques externos,
acompanhada por uma forte dependência na
agricultura e na ajuda publica ao
desenvolvimento.
O Ministro da esfera económica,
Francisco Ramos, garantiu que está criada em São
Tomé e Príncipe as condições institucionais para
a implementação do acordo sobre a facilitação do
comércio, cujos objetivos visam, de entre
outros:
Simplificar e harmonizar os
procedimentos administrativos ligados ao
processo de importação, exportação e trânsito de
mercadorias;
Instar os Países na adopção e
execução do programa de modernização das
alfândegas;
Na adopção de princípios e
práticas mais transparentes;
Na disponibilização de
informações;
Na adopção de sistemas de gestão
de riscos;
Maior uso das tecnologias de
informação;
Na cooperação com outras
entidades aduaneiras e comerciais nacionais ou
internacional.
Para terminar, o Ministro de
Agricultura lançou o desafio a população
santomense para abrir as portas das suas casas
de modo a facilitarem a brigada de pulverização
inter domiciliária, porque sem a saúde não há
desenvolvimento.

“ Todos os acordos, convenções,
leis, decretos, são direcionados para a saúde
física, financeira e ambiental do povo; a luta
que temos que travar contra o paludismo à escala
nacional terá que ser seriamente encarada pelas
populações como algo de grande interesse e
expressão económica;” acrescentou o Ministro de
Agricultura, desenvolvimento Rural e Pesca,
Francisco Ramos.
Para o Director do Comércio,
Eduardo Armando, veio ao público defender a
urgência do plano nacional e a criação do
Comité, a redução de barreira administrativa no
custo de trânsito das mercadorias e a alfândega
deve reduziu o custo das mercadorias para ficar
mais barata a população, porque os preços tem
repercutido nos consumidores.

Os seminaristas reclamam ausência
da Câmara do Comércio neste debate e a
contradição existente com os membros dos
diferentes Ministérios tais como: CEAT,
Pecuária, Agentes aduaneiros. E exigem
imediatamente o bom nível de concordância e boas
relações humanas para este desafio sério que se
avizinha.
Para apoiar esta iniciativa
comercial estão presentes dois especialistas dos
Camarões, Edoa Effa Christian, Administrador
Civil Principal do Gabinete do Primeiro-Ministro
e Tuka Jules, Coordenador do Projeto PAI-AFE/CEEAC
e o de Gabão, Gaston Bruce-Dibanguie,
Gestionário do Projeto PAI-AFE/CEEAC.

Por ocasião da Conferencia de
2013 em Bali na Indonésia, os Estados membros da
Organização Mundial do Comércio (OMC),adotaram o
Acordo sobre a Facilitação do Comércio fixando,
assim, as regras multilaterais para a eliminação
ou redução de barreiras que recaem sobre o
processo decorrente dos Serviços de importação,
exportação e trânsito de mercadorias.
O Acordo ora assinado entrou em
vigor em Fevereiro do ano de 2017, depois de ter
sido ratificado por dois terços dos Estados
membros, constituído assim, o primeiro Acordo
Comercial multilateral concluído depois da
criação da Organização Mundial do Comércio em
1995.
RR
Fim VST