Associação de Jornalistas Santomense Homenageia
Grande Mestre da Fotografia Ramos Costa
São Tomé, 9Set.19 (A Voz de São
Tomé) - Todos os caminhos foram dar ao Centro
Cultural Brasil-São Tomé e Príncipe para uma
Exposição Fotográfica, denominada «Património
Cultural em Perigo» alusivo ao 8 de Setembro-Dia
Internacional de Jornalistas; celebrado neste
domingo.
Esta amostra de fotografia é uma
iniciativa da Associação de Jornalistas
Santomense em parceria com o Centro Cultural
Brasileiro, onde teve um momento impar com a
Homenagem Póstuma ao Grande Mestre da Fotografia
Santomense, Manuel Vicente Ramos Costa, que foi
chefe da Seção Fotográfica desde 1974 e fez a
maioria de reportagem desde dos pequenos atos
até a viagem Presidencial, para além dos
préstimos da sua casa de fotográfica no Cantinho
Equador na rua 3 de Fevereiro, que é um
cartão-de-visita na história de São Tomé e
Príncipe.

Esta homenagem oficial com um
Diploma de Honra, foi entregue ao seu filho,
Olavo Costa, que também é fotógrafo de profissão
no arquipélago, pelo Vice-Presidente do Conselho
Superior de Imprensa, Manuel Dênde.
Ramos Costa, instruiu quase todos
fotógrafos que fizeram reportagens no país,
desde o seu irmão mais novo, Marinho Costa,
Manuel Nazaré, Inter Mamata, Aires Jorge, Olívio
Costa, Elísio Costa, Tomé entre outros que
labutam hoje na vida quotidiana de São Tomé.

Ramos Costa, conseguiu cumprir na
Comunicação Social com zelo profissional desde a
reportagem até equipamentos sofisticados
implementados no laboratório fotográfico,
passando ao mesmo tempo pelos produtos químicos,
que contínua a merecer todo respeito e
consideração no campo da fotografia sem se
esquecer das práticas da sua experiência
nacional e internacional em que passava
categoricamente.
Portanto está patente no Centro
Cultural brasileiro 40 fotografias em formato
50x40 que retrata o tema ”Património Cultural em
Perigo” que é a proposta que se apresenta nesta
ocasião com o tema que reassume-se emergente e
urgente onde o repórter Inter Mamata, ligado
apaixonadamente ao este arquipélago; procura
chamar a atenção para a necessidade se preservar
mais uma cultura que o tempo pretende apagar ao
qualquer preço que for necessário.

O repórter, colha-nos para um
convívio a volta dum referente que de imediato
nos catalisa para uma estrada do diálogo e de
troca de informações e experiências. Cuja
proteção constitui um valor inestimável e do
qual, Depende muito da identidade dos Santomense.
Diferentes, insulares, poéticos e
criativos, o seu perfil diante dos outros
continuarão a afirma-se defenderem as suas
raízes e o seu próprio Futuro.
Vá ao Centro Cultural do Brasil,
ver a Tragédia de Marquês de Mântua de
Formiguinha de Boa Morte na sua sede, com
fardamento de V Centenário, Ússua de Cruzeiro,
Quiná de Angolares, Acácio Viola Bimbá, Festa de
Louco, Festival de Izaquente, Monumentos e Belas
Paisagens.
RR
Fim VST