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ká Poía Ni Santana

23.09.2019 - Este ano o dia da Mulher Santomense foi celebrado oficialmente na Roça Monte Café e depois estendeu-se por varias direções a saber: Igreja da Conceição, Sé Catedral, Praça de Yon Gato, as Vendedeiras do Fardo, as Mulheres Alegres na grelha de Parque Popular, entre outras festas realizadas em São Tomé e Príncipe.

“O dia das Mulheres de São Tomé e Príncipe 19 de Setembro, considerado o nosso dia é para recordar as lutas, conquistas, vitórias contra o preconceito seja ele racial, político, cultural, linguístico ou económico.
Nós as mulheres somos seres iluminados e brilhamos como estrelas a toda a hora, existe Mulher mais amada que as nossas mães?
Elas são um grande exemplo nas nossas vidas e tanto homens como mulheres sabemos que uma mãe..... essa Mulher linda... é insubstituível.
Estamos cheias de sonhos , encantos, ternura.... e somos mulheres negras, brancas, mestiças, amarelas e de outras raças tão culturais como Universais.

Viva as Mulheres pois são elas que neste mundo escuro brilham como estrelas e trazem a sua luz e o seu calor..... Mulheres são fonte de vida para as gerações futuras !!! “ Esta é a mensagem da Filomena Aguiar proveniente de França alusivo ao 19 Setembro, Dia da Mulher Santomense e batizado OMSTP.

Entretanto o governo de São Tomé e Príncipe defende que “ a autonomia económica das mulheres se revela fundamental para alcance do desenvolvimento económico do País”, afirmou o Ministro do Trabalho e Família, Adlander Matos, em mensagem do “Dia da Mulher São-Tomense” 19 de Setembro no arquipélago.

“Defendemos a autonomia económica das mulheres, pois a mesma se revela fundamental para o alcance do desenvolvimento económico, considerando os papéis e as responsabilidades sociais atribuídas às mulheres”, disse Adlander Matos que falou da aposta na proteção social da mulher como forma de se alcançar o crescimento económico.

“ Apostamos não só no igual acesso de oportunidades de trabalho, renumeração e proteção social, no empreendedorismo das mulheres, mas também na defesa contra todos e quaisquer tipos de violências, pois este último se apresenta como um dos principais fatores de humilhação e desmotivação, com consequência nefastas na vida das mulheres e consequentemente a sociedade”.

Este governante disse ainda que “defendemos a qualidade crescente do trabalho feminino, a participação das mulheres no mercado de trabalho, impulsionamos a participação nas atividades da ciência, tecnologia e inovação”.

“Estamos conscientes que para acelerar este processo, torna-se necessário maior engajamento dos homens nas despesas domésticas, incluindo atenção aos filhos e os demais familiares”, – disse para depois sublinhar que “um trabalho invisível, mas que precisa ser compartilhado e reconhecido, inclusive, como contribuição para a economia e para as contas públicas.

 

Tendo declarado que “o desafio para o empoderamento económico e social da mulher reside em oferecer à mulher os instrumentos necessários para que elas assumam uma liderança ativa”, ministro sustentou que “o empoderamento da mulher exige abordagens inovadoras, mais sobretudo sinergias em volta de objetivos comuns”.

Acrescentou que “apesar de São Tomé e Príncipe ter sido indicado para graduação para País de Desenvolvimento Médio “PDM “, as estatísticas demonstram-nos que em São Tomé e Príncipe, as mulheres continuam a ser face principal da pobreza, apresentando uma taxa de 71,3%; do desemprego superior a 19,6%; no mercado informal com 58,9% e na categoria de trabalhadores não qualificados com uma taxa de feminização de 71%”.

“ O governo vem investindo para superar as dificuldades e as precariedades vivenciadas pelas mulheres e não só, com o programa de apoio as famílias vulneráveis, nas quais esperamos tirar da extrema pobreza cerca de 2 570 agregados familiares em todos os distritos do país, incluindo a região autónoma do Príncipe;” acrescentou o Ministro encarregado da política pela Família Santomense.

Recorda-se que as mulheres mais temíveis de 1974, foram Maria dos Anjos e a senhora Esperança do Mercado Municipal, ambas do Bairro da Quinta de Santo António e a Ana Branca de Bobô Forro. A Esperança no dia da manifestação espantou o Governador Pires Veloso, quando ele tentou intimidar a equipa que entrou para o Palácio se: “o preto pode mandar no preto?” Onde Pires Veloso ficou desorientado sem saber de que filosofo devia encomendar neste encontro e teve que acreditar que aposta pela independência total estava consumada no seio das mulheres que varreram as ruas e atiraram as vassouras para dentro do rio Agua Grande.

Nesta entrada para o Palácio foi capitaneada pela antiga ministra, Maria do Rosário, Esperança do Mercado e a esposa do senhor Lucena sobrinho; que entregou a mensagem do MLSTP entre outras.

Glória Eterna Ana Branca, Maria dos Anjos que representava Príncipe no Seio da OMSTP e agora temos a única «guerreira de choque e bem temível» que devemos protege-la: a senhora Esperança do Mercado Municipal.

RR

Fim VST

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 

 
 
 
 
 
 
Desenvolvimento: JS    

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