Juramento Bandeira com 372 Novos Soldados
Engrossa a Carreira Militar

São Tomé, 6 Set. 2018. ( A Voz de
São Tomé) – O Comandante em Chefe das Forças
Armadas, Evaristo Carvalho, lançou um «Desafio
Presidencial» as forças armadas que devem
participar em todos os processos de
desenvolvimento, envolvendo-se mais com a
sociedade civil, criando sinergias capazes de
gerar mais-valia para a promoção do tão almejado
processo económico e social de São Tomé e
Príncipe.
O Presidente da República fez esta declaração no
Campo do Quartel do Morro, na celebração do «Dia
das Forças Armadas», alusivo ao 44 aniversário
da morte do soldado Paulo Ferreira, como a
primeira vitima militar em 6 de Setembro de 1974
na estrada da cidade industrial de Neves,
através de uma cilada sonolenta quando os
militares nativos desafiaram a policia militar e
o vandalismo civil no arquipélago de São Tomé;
proveniente da morte do estivador senhor Geovani
do bairro de Boa Morte com uma bala perdida
devido da Policia Militar que tentava dispersar
a população em frente do Campo de Futebol do
Riboque.

A Cerimónia de Juramento de
Bandeira que é celebrado anualmente na capital
santomense, ingressou 372 novos soldados com a
mínima presença de 9 meninas neste plutão dos
recrutas de 2018.
São-Tomé e Príncipe é um país encravado na zona
de Africa Central dentro de uma região
geoestratégica com extensa Zona «Económica
Exclusiva» rica em recursos marinho e bem
cobiçados.
“A Guarda Costeira deverá estar em altura para
garantir a defesa e a proteção de tais
riquezas;” enfatizou o Presidente da Republica,
Evaristo Carvalho.

O Chefe de Estado Santomense
acredita que os investimentos a realizar no
sector da marinha, devem ser constantes e com a
firme aposta na realização de recursos técnicos
e humanos indispensáveis.
Evaristo Carvalho, que entrou no segundo ano do
seu mandato de cinco anos, aproveitou a
oportunidade para alertar sobre as próximas
Eleições Legislativas, Autárquicas e regional
que se avizinha para o dia 07 de Outubro, o
Presidente da República apelou aos eleitores de
São Tomé e Príncipe para participarem com
sentido de responsabilidade, civismo e
tranquilidade habitual.

Tem piada que quando morreu o
senhor Geovani e o soldado Paulo Ferreira, o
Comandante em Chefe das Forças Armadas estava em
São Tomé como membro e ativista da Associação
Cívica. O Brigadeiro Horácio Sousa estava no
Bombom, o Coronel Pachire estava em Porta
Alegre, o Coronel Bexigas estava no Príncipe, o
Coronel Olinto Paquete tinha 10 anos e assim
termina a nossa curiosidade histórica dos 44
anos do desaparecimento físico do estivador
Geovani que provocou a morte do soldado Paulo
Ferreira, que tem uma rua com o seu nome na
cidade capital.
RR
Fim / VST