UNOCA
e UNESCO Pretende Ajustar Código
de
Jornalismo Eleitoral

São Tomé, 11 Set.2018 (A Voz de
São Tomé) - Está na capital santomense uma
brigada da UNOCA do Gabão e da UNESCO dos
Camarões, ambas responsáveis pela Região de
Africa Central para ajustar o «Código de Conduta
do Jornalismo» sobre as Eleições adotado em
2011.
Um consultor chegou nesta terça-feira ao
arquipélago, para fazer a concertação junto dos
jornalistas; de acordo com uma recomendação
saída da formação realizada em Março com o
Carlos Menezes da RDP-Africa.
Esta missão das Nações Unidas em Libreville e da
UNESCO em Yaoundé já encontra-se com a diretoria
da Televisão Santomense e em seguida reuniu-se
com a Associação de Jornalistas Santomense e o
Sindicato de Jornalistas na sede do PNUD e de
igual modo também com a Radio Nacional e a
Agência STP-Press.
O Presidente da Associação de Jornalistas,
Juvenal Rodrigues, tem uma severa preocupação
com a cobertura dessas eleições 2018, devido a
falta de transportes e meios técnicos de
trabalho para fazerem uma reportagem livre,
aberta e com profissionalismo.

“Agora com a falta de condição,
os jornalistas podem ser refém dos Partidos
Políticos, porque não têm dinheiro e nenhum
outro subsídio de terreno para trabalhar de
forma independente sem pressão ou o teto
influente dos políticos;” afirmou o Presidente
da Associação dos Jornalistas Santomense,
Juvenal Rodrigues.
O líder desta Associação disse a UNOCA e UNESCO
que o Estado não pode prejudicar um Editorial
privado só porque não está de acordo com o
mesmo.
“ É preciso trabalhar sobre o «Código Eleitoral»
para melhorar e reforçar o seu conteúdo. Em
termos de qualidade, a política tomou conta de
tudo e manipula a pobreza de espirito mental dos
jornalistas de São Tomé e Príncipe;” afirmou
Juvenal Rodrigues muito entretecido com a
situação atual desta vida quotidiana neste
arquipélago.

O Presidente, falou também do
Estatuto de Carreira e a Taxa de Áudio Visual
que está na estação das chaves do perdido e
achados, fusão moribunda da Rádio e Televisão,
desconhece o porquê da suspensão pela EMAE da
taxa de áudio visual que tinha iniciado e parou
bruscamente.
A Associação dos Jornalistas reclamou perante a
UNOCA e a UNESCO, o “Regime Privativo” até que
seja formada a dita Empresa RTVS e deu seu
testemunho para o melhor funcionamento de
Comunicação Social, no quadro de formação local
para incentivar o gosto em busca de novos
valores no seio da família jornalística.
RR
Fim / VST