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Igreja Católica Prepara V Centenário de Jubileu

2034 em São Tomé

São Tomé, 7 Out. 18 (A Voz de São Tomé) - A Diocese de São Tomé e Príncipe completou 484 anos da sua existência no arquipélago, com uma eucaristia central na Igreja da Sé Catedral presidido pelo Bispo D. Manuel António e Parcos Diocesanos.

Esta dedicação a Basílica Santomense, aconteceu neste sábado às 17h30 com uma forte presença dos diversos fiéis católicos que foram venerar a Nossa Senhora da Graça e S. Tomé poderoso ambos padroeiros local na maior igreja do país.

Durante a homilia o Bispo da Diocese teve a oportunidade de atacar a verdadeira realidade universal que vem desde os tempos remortos da afirmação que a igreja católica é a primeira e verdadeira igreja porque foi criada pelo Cristo junto dos apóstolos no comando do líder Simão Pedro. Que recebeu as chaves para ligar a tudo na terra e no Céu. Desta-feita os nossos irmãos das Ceitas dizem que as igrejas deles que são: verdadeiras; esquecendo que nasceram de protesto, desacordo e da Bíblia de cada um a sua maneira. E pensam que Cristo ao vir ao mundo encarnado se enganou no que disse e a obra que fez.

“Portanto sim, nós que somos a verdadeira igreja de Cristo, vamos amar esta igreja como Pai nos ama com oração, perdão e piedade, para formar um templo de Espirito Santo com o Cristo a cabeça; vivendo a palavra de Deus e a ligação das chaves do Pedro para o Céu e a Terra;” disse o chefe da Diocese Santomense, D. Manuel António.

A Diocese de São Tomé, é a mais antiga na baixa de Africa Central e ao sul do Sahara tais como do Congo, Camarões, Angola, Africa do Sul entre outras Dioceses que reinam e professam a fé cristã no continente africano.

Entretanto a Diocese de São Tomé e Príncipe, prepara para celebrar os 500 anos de JUBILEU há 3 de Novembro de 2034. As celebrações jubilares já tiveram o seu início há quatro anos na Basílica da Sé Catedral que, este 3 de Novembro fez precisamente os 484 anos da sua existência neste arquipélago.



“ Iniciamos há quatro anos uma caminhada de 20 anos a fim de celebramos em 2034 condignamente os 500 anos de vida desta Diocese. Dividiremos estes anos em períodos de 5 anos e cada um destes períodos estará marcado por um verbo;” informou o Bispo de São Tomé D. Manuel António.

Em termos de Anunciar vai de 2014 – 2019, tem aposta de Reavivar a Fé em Cristo, Dinamizar a catequese, divulgando o catecismo da igreja católica, impulsionar a pastoral bíblica e vocacional, os vários carismas na igreja: sacerdotes, profetas e reis. Tornar a Paróquia centro da Nova Envangelização, aprofundar a teologia da igreja-comunhão e a Família, a primeira “ paróquia “ do cristão. Jovens, protagonistas da Nova Envangelização e as crianças também, escola da Nova Envangelização.

De 2019 -2024 teremos o Testemunhar com A Família no centro das atenções; como a primeira escola de anúncio e vivência da Fé e viver uma Fé missionária. Do 2024-2029 a Diocese defende o Construir, com uma igreja de irmãos e serva da Humanidade. Uma igreja pobre ao serviço dos pobres, da Vida, da verdade, da Paz e da Justiça. De 2029-2034 vem o ano de Celebrar, uma igreja que vive e celebra a Misericórdia com sacramento e reconciliação e que tem Maria como Mãe.

Ao longo desta caminhada dos 16 anos que faltam para se celebrar JUBILEU dos 500 anos a Diocese Santomense; pretende editar uma “ História da Igreja de São Tomé e Príncipe;” dotar todas as Comunidades de Centros de Culto e Criar um Museu de Arte Sacra.

Em termo de história é o seguinte: há 20 de Maio de 1532, D. João lll Rei de Portugal, escreveu uma carta ao Papa propondo-lhe a criação da Diocese de São Tomé.

Ao mesmo tempo, indicou para o primeiro Bispo, D. Diogo Ortiz. E a nova Diocese ficaria sufragânea da Arquidiocese do Funchal em Madeira. Acontece que em 31 de janeiro de 1533, através de uma célula consistorial é comunicada a decisão do Papa Clemente Vll de elevar a Diocese do Funchal a Arquidiocese, ficando sufragâneas da mesma dioceses de São Tiago de Cabo-Verde, São Tomé e Goa da Índia. Para a Diocese de São Tomé, apontava-se como Catedral a Igreja de São Francisco.

A má sorte, o Papa Clemente Vll vem a falecer em 25 de Setembro de 1534, tendo sido o seu sucessor, o Papa Paulo lll, que em 3 de Novembro de 1534, através da «Bula Equum Reputamus,» criou definitivamente a Diocese de São Tomé, elevando a Igreja de Nossa Senhora da Graça a Sé Catedral e nomeou como seu primeiro Bispo D. Diogo Ortiz de Vilhegas.

O seu território estendia-se desde o Rio de Santo André em Cabo das Palmas hoje é Libéria, até o Cabo de Boa esperança, incluindo S. Jorge da Mina hoje é Elmina no Gana e as ilhas do Príncipe, Fernão do Pó, Ano Bom e a seguir Santa Helena.

 Até la, Rendez-Vous à Igreja da Sé Catedral! Para o JUBILEU dos 500 anos.


RR

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