Africa
de Sul Celebra 100 Anos de Mandela e
Albertina Sisulu
em São Tomé
São Tomé, 12 Out. 18 (A Voz de São Tomé) -
Todos os caminhos foram dar ao Hotel Pestana na
sexta-feira, para celebrar os 100 anos de
Mandela e a Albertina Sisulu ambos, da
resistência contra o racismo na Africa de Sul.
A responsável pela Embaixada de Africa de Sul em
São Tomé e Príncipe, Elizabeth Castleman, na
abertura da celebração falou aos Corpos
Diplomáticos e diversas personalidades presentes
neste Centenário o seguinte:
É um grande prazer, em nome do Governo e do povo
da República da África do Sul, dar-lhe as
boas-vindas e estender-lhe os nossos melhores
votos nesta ocasião auspiciosa em comemoração do
primeiro governo democraticamente eleito da
África do Sul, personificado no Presidente
Nelson Mandela. Em 18 de Julho de 2018, se
tivesse vivo, o Presidente Mandela teria
comemorado seu centésimo aniversário. Para este
fim, o governo sul-africano declarou o ano 2018,
o ano do centenário de Nelson Mandela em
celebração da vida que ainda nos inspira a fazer
mais. Em reconhecimento aos valores do Ubuntu e
dos direitos humanos de Nelson Mandela, irei
devido o tempo, convidar voz a participar no
serviço comunitário, caso convocado a se juntar
a nós. Os sul-africanos não comemoram apenas o
centenário do pai da nação arco-íris, mas também
o Centenário da falecida Mama Albertina Sisulu
que coincide com o centenário do Mandela.
ElaTambém, como Mandela, contribuiu imensamente
para a nossa liberdade e acreditou que a
liberdade do povo sul-africano não poderia ser
separada da liberdade de todas as pessoas, tanto
no nosso continente como no mundo inteiro. Como
pode ter chegado à vossa atenção que a África do
Sul foi eleita que a África do Sul foi eleita,
com o aval da União Africana, para servir como
membro não-permanente do Conselho de Segurança
das Nações Unidas a partir de Janeiro de 2019 a
Dezembro de 2020. Este será a terceira vez desde
Nelson Mandela assumiu a presidência da África
do Sul em 1994.
Nesse sentido, a África do Sul compromete-se a
usar sua posição no Conselho de Segurança para
continuar o legado de Nelson Mandela, cujos
valores de paz, reconciliação e respeito aos
direitos humanos que continuam a inspirar a
África e o mundo inteiro. Todos os anos, no dia
18 de Julho, sul-africanos unem-se à comunidade
internacional e contribuem 67 minutos dos seus
serviços para prestar serviços aos menos
privilegiados, um evento que foi declarado
oficialmente pelas Nações Unidas como o dia
internacional de Nelson Mandela em Novembro de
2009. Juntos e individualmente ainda podem
contribuir para seu legado, fazendo a nossa
parte para servir a humanidade. Suas
Excelências, Senhoras e Senhores É um privilégio
especial para nós apresentarmos nesta
conferência comemorativa aqui na República de
São Tomé e Príncipe, pois sabemos que este país
apoiou a África do Sul na sua luta pela
liberdade e que partilha os valores defendidos
por Nelson Mandela.
Depois deste magnífico e brilhante discurso da
Encarregada de Negócio da Embaixada de Africa de
Sul, Elizabeth Catleman, foi aberto o caminho
longo de Mandela para a Liberdade em 1994 e a
sua nascença de 100 anos, apresentando pela
estimada palestrante, Maria Fernanda Pontífice,
Reitora da Universidade Lusíada de São Tomé e
Príncipe.
Que defendeu categoricamente o «Mandela e os
Direitos Humanos» contra o racismo na Africa de
Sul e de um homem que abdicou de fugir a
covardia, lutou contra a dominação branca e
negra para o Povo Sul-Africano viver hoje num
país para todos unidos, na democracia e a
liberdade de separação.
RR
Fim / VST