
São Tomé, 29 Nov.18 ( A voz de São Tomé) - No
quadro do Projeto «Saúde Para Todos» a seção
pequena de Fisioterapia no Hospital Central
atendeu 2.332 pacientes de Janeiro ao Outubro
deste ano e com uma média de 211 doentes por
mês.
“Somos 9 técnicos para 180.000 habitantes e cada
fisioterapeuta, responsabiliza por 20.000
pacientes com massagem, a computura, meios
físicos e naturais;” informou a fisioterapeuta
Lavínia Gomes no Hospital Central Dr. Ayres
Menezes.
A sub Responsável Lavínia, fez esta declaração
durante um painel anual da brigada portuguesa de
«Cirurgia Infantil» composta pelo Instituto
Universitário de Setúbal e do Hospital Dona
Estefânia; com três cirurgiões, duas
enfermeiras, um anestesista, dois
fisioterapeutas.

Que defenderam as melhores técnicas vigentes
para a organização de bom serviço e controlo de
fisioterapia em São Tomé e Príncipe. Este sector
encravado dentro do Hospital Central, está
dentro de uma choupana que torna inconfortável a
movimentação dos pacientes como os técnicos a
trabalharem.
Já há tendência da doença de AVC aumentar
fortemente num futuro próximo no arquipélago
santomense e o sector precisa de um espaço maior
e aumento de mais técnicos para desafiar a
procura deste serviço.
“ Nós queremos chamar a atenção do Ministério da
Saúde e da Educação, para execução de uma
parceria na componente de formação e a
colaboração estreita dos gestores financeiros
para darem resposta ao aumento de mais
fisioterapeuta em São Tomé e Príncipe;” defendeu
a Lavínia Gomes.
A equipa luso-santomense, depois da apresentação
dos temas chegaram a conclusão que o espaço de
trabalho é muito pequeno, existência de folha do
registo diário nos tratamento, saber o que fazer
e aprofundar a com a melhor reflexão no
pretender a fazer e seguir com os cuidados
necessários; sem se esquecer da estatística
mensal, com objetivo de mudar a cortina no
serviço e adaptar o novo sistema moderno.

Recomenda ainda, reciclagem, bolsas de formação
na área, recurso humano qualificado e registo
importante dos tratamentos de fisioterapia em
São Tomé, como também a emissão de um «Plano»
urgente para o sector. Lavínia Gomes, afirma que
“ com a consciência, se a medicina é a ciência
que dá após à vida, a Fisioterapia é a ciência
que dá a vida”.
Recorda-se que o serviço de fisioterapia tem um
plano com a cabeça, tronco e pé. Engavetado no
Ministério da Saúde, desde do «Projeto PASS» do
Banco Mundial há uma década devido a
instabilidade politica que reina nas terras de
São Tomé e de Santo António.
Esta equipa Médica multidisciplinar de Cirurgia
Infantil, operaram 80 crianças, consultaram mais
de 100 crianças, sem contar com muitas mães que
tiveram forçosamente jogar na beata com as
crianças no referido Hospital, e que esta
aflição maternal foi compreendida pela brigada
médica portuguesa que visita São Tomé uma vez
por ano desde 2011.
Durante o ano passado, esta brigada observou
atentamente um menino deficiente físico da Vila
Maria, como funcionava com grandes dificuldades
num carinho velho, fizeram questão absoluta de
lhe comprar um novo carinho apropriado; orçado
em 1000 euros para lhe ser entregue na sua
próxima consulta.
RR
Fim / VST