O Presidente do
MLSTP Quer Agora e Já
Sangue Novo no
Partido
São Tomé, 03 Jul. -
O MLSTP-PSD garante que, caso seja eleito,
vai acabar com a atual hora imposta pelo
«Governo de ADI» e retomar a hora TMG de São
Tomé e Príncipe, punir os maus gestores que
aproveitaram e lapidaram os bens do Povo
Santomense para proveito pessoal. Pretende
diminuir a carga fiscal, nomeadamente o imposto
sobre a saúde e repor a pluralidade na
comunicação social do Estado.
O ex-presidente do MLSTP, Primeiro-ministro e
dos Negócios Estrangeiros, Pósser da Costa, que
presidiu a ultima reunião do Comité Central do
MLSTP e a mesa do Congresso; apelou aos 900
Delegados que a unidade forjada neste Congresso
"não ficasse só na sala, mas se transformasse
num vírus que se vai espalhar por todo o São
Tomé e Príncipe".
Em comunicado final do congresso,
o MLSTP-PSD apontou dedo ao primeiro-ministro,
Patrice Trovoada e o seu Governo de terem levado
o país ao "caos jurídico, político, económico e
social, onde a fome, a indigência, a
precariedade, a censura e a bufaria tomaram de
assalto o Arquipélago Santomense".
Há três meses, se dista das eleições 2018
prevista para 7 de Outubro, os socias democratas
defendem que é necessário continuar a se
"organizar, renovar, abrir à sociedade
santomense e repensar no novo São Tomé e
Príncipe".
"Unir e Renovar para ganhar o Futuro", foi o
ditado que subiu em cima da Mesa do V Congresso
ordinário do maior Partido da oposição que
nasceu há 46 anos em Malabo – Guiné-Equatorial,
libertou os santomense em 12 de Julho de 1975 e
fez-se com a democracia em 1991.
Apostou, em uma nova Direção do
MLSTP-PSD composta por um Presidente, Jorge Bom
Jesus de 56 anos, três vice-presidentes a saber:
Elsa Pinto, Américo Barros e o jovem Osvaldo
ex-ministro das Obras Publicas.
Um Secretário-geral reconduzindo e dois
secretários-gerais adjuntos que entram pela
primeira vez no seio da família do MLSTP – PSD
situado no alto da turma do Riboque.
Aprovou igualmente a alteração dos estatutos,
adotou a Linha de Orientação Estratégica, na
alteração do número de membros do Comité
Central, órgão deliberativo deste Partido, de
125 membros para 300 e mais 100 suplentes a
favor de São Tomé e a Região Autónoma do
Príncipe.
Esta Linha de Orientação
Estratégica adotada pelos delegados ao Congresso
do MLSTP-PSD, definiu as «Orientações
Inegociáveis» que vai servir de base para as
campanhas das Eleições 2018 com as Legislativas,
Autárquicas ou as Câmaras e Regionais na ilha do
Príncipe que se avizinham para a data concordada
em 7 de Outubro entre os Partidos Políticos e o
Presidente da Republica, Evaristo Carvalho.
Em declaração aos congressistas para fechar o
pano do V Congresso, o novo Presidente do MLSTP,
Jorge Bom Jesus, afirmou categoricamente e
energicamente que: "um ciclo de incerteza se
fecha e novas crenças e expectativas renascem,
com o V Congresso realizado no sábado; marca uma
viragem, uma nova era na história recente do
Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe -
Partido Social Democrata (MLSTP-PSD);” afirmou o
novo líder.
Bom Jesus, defendeu que surge a
imperiosa necessidade de resgate, de
ressurgimento e de refundação do MLSTP-PSD,
considerando os resultados deste congresso como
um motivo de "festa, história de unidade e de
esperança para o São Tomé e Príncipe e para o
Partido" que já tem aposta e solução nas mãos
para conquistar a sua vitoria das Eleições 2018.
Onde o MLSTP pretende injetar o sangue novo para
regressar ao Poder com a «Nova vida e Vida
nova».
O Antigo Primeiro-ministro do
MLSTP, Joaquim Rafael Branco, apresentou ao V
Congresso as linhas de orientação estratégica do
MLSTP-PSD para o embate eleitoral convocado para
o dia 7 de Outubro sobre o Estado da Nação. Onde
descreveu claramente o plano económico, social,
politico Institucional, Um Projeto alternativo
para mudar o País com Objetivo, Princípios,
Politicas Públicas e no plano social,
Relacionamento Plano Externo, Compromissos e
Desafios Estratégicos, Compromissos imediatos,
desafios Estratégicos, Mudar a Governação para
mudar o País, na luta contra a corrupção sem
tréguas, à impunidade e à criminalidade; são
entre outras regras o cartaz que vai ser
apresentado o eleitorado de São Tomé e Príncipe.
O MLSTP-PSD entende que para alterar este negro
quadro sumariamente vigente, há que ter um
projeto de desenvolvimento económico inovador,
que para além do crescimento económico robusto e
sustentável, vise essencialmente, dar emprego e
valorizar as pessoas, devolvendo-lhes a
dignidade, a liberdade e o bem-estar.
RR
Fim / VST