Governo apresenta ao Parlamento o Orçamento
Geral do Estado estimado em 150 milhões de
dólares
São Tomé, 11 Marc.19 (A Voz de São
Tomé) – O governo
são-tomense acaba de apresentar a Assembleia
Nacional (Parlamento) a proposta do Orçamento
Geral do Estado, OGE, para o ano económico de
2019 estimado em cerca de 150 milhões de
dólares, – anunciou o primeiro-ministro
são-tomense, Jorge Bom Jesus.
Acompanhado do ministro da Presidência do
Conselho de Ministros e dos Assuntos
Parlamentares, Wando Castro, o
primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus foi quem
procedeu esta tarde a entrega do documento ao
presidente do Parlamento, Delfim Santiago das
Neves.
“ Nós temos um orçamento geral do Estado de 2019
com um teto de cerca de 150 milhões de dólares”
– disse Jorge Bom Jesus tendo sublinhado que “
no rol dos donativos particamente já
confirmados, nós temos os parceiros bilaterais
com cerca de 76 % e parceiros multilaterais com
24% de donativos”.
“Nós temos de continuar a mobilizar mais
donativos” disse Bom Jesus tendo citando aposta
numa “diplomacia virada para atração de apoio
financeiro ao orçamento” sublinhando a recente
visita a Angola e outras já em carteira para a
China, Guiné-Equatorial dentre outros parceiros
de cooperação e desenvolvimento.
Atendendo a necessidade de crescimento
económico, Jorge Bom Jesus disse que a maior
fatia orçamental está indicada para obras
públicas e infraestruturas em cerca de 23%
seguido do sector da saúde com 16 %, educação
com 15% e a área da agricultura e pescas com 12
%.
Tendo citado a política de contenção face,
sobretudo, aos compromissos, com o Fundo
Monetário Internacional, FMI, Jorge Bom Jesus
afastou a possibilidade de se proceder ao
aumento salarial, sublinhando que “quando muito
remanejar dentro do planfond existente para se
estabelecer os equilíbrios possíveis”.
“ Neste momento nós precisamos sobretudo de
crescimento económico, daí que a tónica neste
orçamento está colocada no crescimento económico
numa cruzada contra desemprego, sobretudo,
desemprego jovem … e fazer crescer o PIB de 4
para pelo menos 5%”, disse Jorge Bom Jesus.