O Chefe do
Governo Santomense Abriu jogo
Para os
Empresários

São-Tomé, 29 Jun.19 (A Voz de São Tomé) –
O Chefe do Governo santomense,
Jorge Bom Jesus, presidiu sexta-feira o primeiro
encontro sobre a situação do sector privado
nacional, durante o qual, pediu a classe
económica-empresarial para ser “extremamente
criativa e inovadora” de modo a se inverter a
crítica situação económico-financeira de São
Tomé e Príncipe.
“Todos os indicadores financeiros
estão vermelhos e nos próximos tempos temos que
fazer sacrifício, há um programa de ação de
2019-2022 e o Estado pretende buscar receitas
para investir;” informou o Primeiro-Ministro aos
comerciantes da Camara de Comercio, no Palácio
dos Congressos. Entretanto o Governo já deu um
passo em frente com a aprovação do Centro
Arbitral e um Crédito para reabilitar o tecido
empresarial do setor privado para assumirem o
papel de parceiro estatal; como também está em
curso um estudo para avaliação da «Carga
Tributaria» no arquipélago santomense.

Com aposta de enriquecer o
orgulho nacional, patriotismo e a inovação no
quadro de nova dinâmica no país. “ Nós já não
perdemos o tempo com o passado, estamos a
trabalhar de cabeça erguida para frente para
fazer e encontrar solução para os problemas
complicados da vida quotidiana;” defendeu Jorge
Bom Jesus, numa conversa calma, livre aberta e
direta com os empresários quase e outros já
falidos.
O antigo Presidente da Republica,
Fradique Menezes, que regressou a sua vida
empresarial embora estando a lutar com a mão, pé
e cabeçada, reconheceu que a situação que o
Governo se encontra; não é um «convite para
jantar» e aconselha o Chefe do Governo a começar
tomar as medidas para se sair amanhã do fosso
que os santomenses estão a viver de uma maneira
muito infeliz.

Todavia o Bom Jesus afirma que é
extremamente importante a necessidade de
estarmos a trabalhar para a criação do ambiente
passível de negócios para atrairmos capital
direto estrangeiro e encontrarmos crédito para
restaurar, reabilitar o tecido empresarial dos
santomenses.

“Tendo em conta o défice
primário, o País precisa correr atrás de
receitas para honrar este desfasamento que
existe em relação as despesas;” acrescentou o
Primeiro-Ministro, Jorge Bom Jesus, neste
encontro com a Câmara de Comércio. Em resposta
comercial o Presidente da Câmara de Comércio,
Indústria, Agricultura e Serviços, Jorge
Correia, na sua intervenção garantiu que “ se
houver entre sector público e o privado mãos
dadas, há muito que podemos efetivamente
conseguir, pois, é preciso ter em conta que o
sector privado é espinho dorsal da economia de
São Tomé e Príncipe, porque é ele que
proporciona emprego, criação de riqueza,
bem-estar à população e, é ele que contribui
para os cofres do Estado;” precisou o líder da
referida Câmara, Jorge Correia.
RR
Fim VST