São Tomé Acolhe 12º Encontro de
Fundações da CPLP
São Tomé, 9Jul (A Voz de São Tomé) - O
Presidente da Assembleia Nacional, José da Graça
Diogo, presidiu o 12º Encontro de Fundações da
CPLP no Palácio dos Congressos nesta
segunda-feira sob o lema: Desenvolvimento e
Sociedade Civil no contributo das Fundações, que
termina quarta-feira com diversas visitas no
terreno.
O Chefe da Casa Parlamentar, defendeu
categoricamente a Sociedade Civil em geral e as
fundações em particular, como atores decisivos
na implementação das políticas públicas. Como
melhorar a interação entre a Sociedade Civil e
os Governos e outros atores na formulação de
políticas públicas.
Para José Diogo, a satisfação jogou um papel
alto porque é a segunda vez que São Tomé e
Príncipe acolhe este Encontro no seu
arquipélago.
A Presidente do
Centro Português de Fundações, Maria do Céu
Ramos, afirmou que as fundações são plataformas
estratégicas entre os Estados, a sociedade e os
cidadãos para alcançar os objetivos do
desenvolvimento sustentável em 2030.
“ há quem diga que a língua foi o «cimento
maior», da CPLP. Proferimos chamar-lhe «raiz»,
porque a CPLP evoluiu e atua como organismo
vivo. Vemo-la como uma árvore que, sem se
deslocar do lugar que fez nascer, cresce,
ramificando-se em várias direções, buscando a
água ou a luz que lhe conferem vigor. Por isso a
CPLP desenvolve uma visão estratégica que se
alarga a áreas tão diversas como Cooperação
Económica e Empresarial; Segurança Alimentar e
Nutricional; Energia, Turismo, Ambiente, Oceanos
e Plataformas Continentais, Cultura, Educação,
Ciência, Tecnologia e Ensino Superior;” disse a
líder de Fundações, Maria do Céu Ramos.
Céu Ramos,
acredita que a língua Portuguesa foi raiz e raiz
há-de ser sempre. E como todas as raízes,
espalha-se e robustece quando a árvore cresce. A
dispersão geográfica dos países da CPLP por
todas as regiões do mundo, «obriga» à
diversidade e potencia a sua força, exigindo a
participação e valorização as diferenças.
“ É neste equilíbrio entre uma raiz que é o
património comum e os desafios do crescimento e
da adaptação a múltiplas áreas de intervenção
que radica e se acentua a necessidade de
envolvimento da Sociedade civil;” precisou.
Articulando
parcerias, mobilizando o conhecimento e a
experiência das Fundações, é possível ir mais
longe, almejar um repertório de soluções que
permitam operacionalizar o que ainda é utopia e
reforçar os objetivos que já se consideram
alcançados.
“ As Fundações, com o seu conhecimento do tecido
social, espelham a realidade; transformá-la
exige transparência e coerência na ação,
sobretudo porque a intervenção é necessária de
modo transversal, quer nos contextos sociais, no
espaço geográfico ou nas dimensões da vida das
comunidades. A eficácia e eficiência de um plano
tão ambicioso interpela-nos a todos e a uma só
voz: urge, assim, ultrapassar as
vulnerabilidades e potenciar as vantagens das
parcerias para atuar junto dos governos com uma
atitude construtiva e fundamentada, no sentido
de alterar as políticas públicas e o quadro
legal que as enforma;” acrescentou a Presidente
do Centro Português de Fundações, Maria do Céu
Ramos.
A Secretária
Executiva da CPLP, Maria de Carmo Silveira, fez
questão absoluta de não vir para São Tomé visto
que ela está mostrando o lenço branco da partida
para a Cimeira da CPLP a ter lugar nos dias 17 e
18 de Julho em Santa Maria na ilha turística de
Sal – Cabo Verde. Em Representação da Comunidade
de Países de Língua Portuguesa, falou o
Embaixador do Brasil, Vílmar Coutinho Júnior,
que deu uma grande enfase do crescimento da CPLP
e aposta dos outros países que estão
ambicionando a sua entrada nesta organização de
língua portuguesa.
Depois da abertura Oficial, os participantes
deixaram o Palácio dos Congressos e foram para
inauguração da exposição “Autores Lusófonos na
Coleção da Fundação PLMJ” no Espaço CACAU-Casa
das Artes, Criação, Ambientes e Utopia.
RR
Fim/VST