Está na Rua Vlllª Bienal das Artes e Cultura de
CACAU com Africa Negra

São-Tomé, 26 Jul.19 (A Voz de São Tomé) – A
VIIIª Bienal das Artes e Cultura de São Tomé e
Príncipe foi batizada desta-feita com o nome de
“N’GOLÁ” que abriu a porta na noite de
quinta-feira, no Espaço CACAU em cerimónia
presidida pelo Presidente da República, Evaristo
Carvalho que encantou e felicitou a organização
em especial o fundador do evento, João Carlos
Silva e Curadora holandesa, Renny Ramakers, pela
forma como juntaram mais de três dezenas de
artistas africanos na “valorização e na
expansão” da Cultura Santomense pelo Mundo.

Além da presença de Ministra do
Turismo, Cultura, Maria da Graça, a abertura do
evento contou com presença do Procurador-Geral
da República, Kelves de Carvalho, do Ministro da
Saúde, Edgar Neves, Secretário Estado do
Comércio e Industria, Eugénio da Graça,
representantes do Corpo Diplomáticos,
personalidades públicas e privadas, convidados
especiais bem como artistas, designers e
curadores de todo o continente africano que se
juntaram na Casa das Artes Criação e Utopias, a
Cacau, enfeitada de uma deslumbrante exposição
de artes na noite inaugural do “N’GOLÁ” com a
predominante estampas fotográficas de gente a
moda africana.
Em declarações a imprensa, o
Presidente da República, Evaristo Carvalho disse
que “ este evento contribui realmente para a
valorização e expansão da cultura santomense”,
tendo sublinhado que “ quero expressar os meus
reconhecimentos por esta organização que
conseguiu reunir dezenas e dezenas de artistas
africanos na promoção da cultura santomense e
africana.

“ As minhas felicitações por esta
organização;” afirmou Evaristo Carvalho, tendo
acrescentado que “ os meus parabéns ao grupo e
especialmente para o meu amigo, o famoso artista
João Carlos Silva”.
Em conversa com os jornalistas, a
Ministra do Turismo, Cultura, Comércio e
Industria, Maria da Graça disse que “ são
iniciativas com estas que nós necessitamos,
porque elas abrem São Tomé e Príncipe ao mundo”,
sublinhando que “ esta Bienal trouxe-nos muitos
artistas africanos que vêm partilhar este espaço
connosco e impulsionar a nossa santomensidade;”
disse a responsável pela Cultura, Graça Lavres.

A antiga Primeira-ministra
santomense, Maria das Neves disse a imprensa que
“a Bienal está a crescer, porque nota-se que
cada ano, mais vida, mais participantes, o que
tem demostrado que São Tomé e Príncipe também
está ligado ao Mundo;” enfatizou Maria das
Neves.
Na abertura desta «Bienal N’GOLÁ»,
o membro fundador João Carlos Silva desafiou os
presentes e deixou um recado, fazendo questão
absoluta que: “ a arte e a cultura podem nos
ajudar a continuar a sonhar e buscar a fórmula
para mudarmos o São Tomé e Príncipe, para melhor
com bem-estar para todos;” acredita este líder
de CACAU.

Carlos Silva disse que o N’GOLÁ
celebra o poder e a beleza das artes e cultura
africanas e a forma como artistas e designers
africanos contribuem para o futuro dos artistas
africanos que estão agora a remodelar
rapidamente sua cultura e sociedade tais como os
dois Congos vizinhos, Togo, Quénia, Níger
Uganda, Ruanda, Africa do Sul, a inspiração do
Senegal, Angola, Nigéria, Camarões, Benin,
Angola e São Tomé e Príncipe.
Na noite de sexta-feira, o grupo
congolês que apresentou uma coreografia de Zaire
tomou a cidade de São Tomé de assalto,
vasculhando diversas ruas com uma multidão a
trás e depois concentraram-se em frente da
antiga imagem busto de Rei Amador na parede de
Arquivo Histórico e homenagearam o reino dos
angolares do seculo XVl com um discurso em
lingala e em seguida deu origem a musica
santomense como congolesa, sem esquecer dos
gritos malaicos e bater dos pés no chão.
RR
Fim VST